Aqui não há papel
I
aqui não há papel
escrevo o poema nas linhas
do corpo
II
descolo-me pelos joelhos
e deixo entrar o teu
coração
III
os meus braços à volta do teu pescoço
os teus teus lábios nus meus cabelos
a cama é excessiva
para sermos só um
IV
a idade ilumina
tira-me véus
eleva-me os seios
- declives nocturnos
sob a claridade dos teus dedos
dou-me às mãos
renascentes
aqui não há papel
escrevo o poema nas linhas
do corpo
II
descolo-me pelos joelhos
e deixo entrar o teu
coração
III
os meus braços à volta do teu pescoço
os teus teus lábios nus meus cabelos
a cama é excessiva
para sermos só um
IV
a idade ilumina
tira-me véus
eleva-me os seios
- declives nocturnos
sob a claridade dos teus dedos
dou-me às mãos
renascentes
1 Comments:
At 9:25 da manhã,
Sophie said…
Obrigada pela visita, gostei de a ler!
Tem razão, o sentido altera-se por completo.
Beijinhos,
Sophie
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