DEITAR-ME NESTE VENDAVAL
- esta noite quero o caos, não esta língua
que me dá a volta à cintura, nem esses teus olhos
de barro que tentam, tão vorazes, que eu não sinta
medo do mundo
- mas perdes lágrimas? deitas às feras a força que
te dou?
- não te preocupes. quando o sol começar a furar
as paredes do quarto, já estarei aberta: feliz nos teus ramos
frondosos e terei a pele orvalhada, os cabelos enlaçados
nas tuas folhas frescas
- estaremos exaustos de chover um no outro e
o teu medo não passará de mais uma das estações
em que nos aguardamos
que me dá a volta à cintura, nem esses teus olhos
de barro que tentam, tão vorazes, que eu não sinta
medo do mundo
- mas perdes lágrimas? deitas às feras a força que
te dou?
- não te preocupes. quando o sol começar a furar
as paredes do quarto, já estarei aberta: feliz nos teus ramos
frondosos e terei a pele orvalhada, os cabelos enlaçados
nas tuas folhas frescas
- estaremos exaustos de chover um no outro e
o teu medo não passará de mais uma das estações
em que nos aguardamos
4 Comments:
At 10:15 da manhã,
nuno said…
sou eu que me deito neste vendaval.
assim,
não há medo algum nesta estação.
At 9:29 da tarde,
douglas D. said…
que bonito! amor que não teme. amor sabe de si as estações.
At 12:01 da manhã,
isabel mendes ferreira said…
fico.
solta.
por aqui.
sem querer saber do tempo.
e
beijo-te.
gratíssima. por assim te dares.
.
At 2:11 da manhã,
Anónimo said…
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semelokertes marchimundui
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