Momento exterior
encho-me do último bolor e à janela
vejo figos perco-me
numa argola de fumo e quero
saber se posso cair cantanto-te
contra as paredes do prédio
sob o fluxo do rio o vento
inicia-te____perfil fechado da flor
e usas o grito
e bebes se atiro sangue
morres: peito chamando-me clamando-me
então dou-te as minhas ruas
uma carga de nervos trocados
veias invertidas e num pino nu
curvo-me aberta
à tua cintura
vejo figos perco-me
numa argola de fumo e quero
saber se posso cair cantanto-te
contra as paredes do prédio
sob o fluxo do rio o vento
inicia-te____perfil fechado da flor
e usas o grito
e bebes se atiro sangue
morres: peito chamando-me clamando-me
então dou-te as minhas ruas
uma carga de nervos trocados
veias invertidas e num pino nu
curvo-me aberta
à tua cintura
2 Comments:
At 12:24 da tarde,
Unknown said…
Continuas a escancarar o templo...
Como se escreve que gostei muito... sem mentir?
daniel
At 2:43 da tarde,
r.e. said…
obrigado pela visita à Extensa Madrugada. Foi muito gentil. O autor dos poemas nunca os editou. Por isso, só ali podem ser lidos. Vou conhecer melhor este Abismo. Voltarei. Volta à Madrugada sempre. Beijinho. J.
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