Carne volátil
amo a tempestade que provocas as lágrimas
que acendes esta fúria
esta corrida picada
este ninho aberto
estas veias ao vento
este caminho de toupeira amo
amo o suor do pensamento
a raiva com que aceito o beijo
a lisura dos cabelos depois
das tuas mãos e amo
amo amo outra vez a cirurgia
dos teus dedos na minha carne
volátil
o que tu abres fecha-me do mundo
que acendes esta fúria
esta corrida picada
este ninho aberto
estas veias ao vento
este caminho de toupeira amo
amo o suor do pensamento
a raiva com que aceito o beijo
a lisura dos cabelos depois
das tuas mãos e amo
amo amo outra vez a cirurgia
dos teus dedos na minha carne
volátil
o que tu abres fecha-me do mundo
2 Comments:
At 4:04 da tarde,
Anónimo said…
"O meu caminho é o meu ninho.
Durmo nas paredes mais largas, cubro-me
de folhas que sobraram à última estação, sento-me
em sobras de troncos, respiro
a aragem deixada pelo voo dos pássaros
e vivo.
Estou só e ferida.
Os gatos arranharam-me numa brincadeira
perigosa, os pássaros debicaram-me aflitos
e tu não apareceste
para me salvar
da intensa exposição solar."
Obrigado, Luísa.
At 1:58 da tarde,
Anónimo said…
Sim. Daí o obrigado.
abraço
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